As doenças bucais são mais comuns do que deveriam. A verdade é que diversos problemas poderiam ser evitados com uma boa higiene bucal, o uso de fio dental, uma alimentação balanceada e a consulta periódica com um especialista.
E vale dizer que o acesso à profissionais de odontologia melhorou bastante nos últimos anos. Hoje, é possível encontrar bons dentistas em Ceilândia, DF, São Paulo, Salvador… enfim, temos ótimas clínicas espalhadas pelo país para te ajudar.
Porém, sabemos que a falta de conhecimento é um fator preponderante para tantos problemas dentários. Por isso, decidimos elaborar este conteúdo.
A seguir, você encontra uma lista com as 10 doenças bucais mais comuns, suas causas e tratamentos. Boa leitura!
Doenças bucais: um problema mundial
Você sabia? Cerca de 3,5 bilhões de pessoas no mundo sofrem com alguma doença bucal? O dado é da OMS (Organização Mundial de Saúde), destacando que quase metade da população mundial precisa de acompanhamento odontológico.
O estudo também mostra que 1 bilhão desses casos foram registrados nas últimas 3 décadas. E mais: 3 a cada 4 doenças são registradas nos países mais pobres.
Infelizmente, em regiões menos favorecidas, os tratamentos odontológicos são de difícil acesso. A dificuldade de tratamento com dentista é comparada ao de tratamento de doenças, como tumores e diabetes.
As 10 doenças bucais mais comuns no Brasil
Afinal, quais as principais doenças bucais do Brasil? Preparamos uma lista com as 10 maiores queixas nos consultórios odontológicos!
A seguir, você também poderá entender as causas desses problemas e, claro, os melhores tratamentos para voltar a sorrir. Acompanhe!
1. Mau hálito
O mau hálito, também chamado de halitose, é uma condição constrangedora, que preocupa muitos pacientes. O mau cheiro na cavidade bucal é um problema não só odontológico, como pode afetar a autoestima e bem-estar do paciente.
Mas porque isso acontece? Além da má higiene bucal, diversos estudos afirmam que uma condição dentária é a causa da maioria dos casos de mau hálito. Entre elas, destacamos:
- Doença gengival;
- Infecções bacterianas;
- Câncer bucal;
- Boca seca.
É importante dizer que o uso de enxaguante bucal apenas disfarça o odor. Portanto, se você está passando por esse problema com recorrência, visite seu dentista!
2. Cárie
A cárie é uma das doenças bucais mais comuns no Brasil. Estudos apontam sua incidência em todas as faixas etárias, com maior probabilidade em crianças com menos de 5 anos e idosos.
Este problema bucal surge quando a placa bacteriana interage com o açúcar e/ou amido dos alimentos que você ingere. Essa combinação produz ácidos que começam a atacar o esmalte dos dentes.
Além disso, o próprio envelhecimento e a erosão natural do esmalte podem contribuir para a doença. Do mesmo modo, condições que causam boca seca, como doenças e medicamentos, são fatores de risco.
A melhor prevenção é a escovação e uso regular do fio dental. Além disso, consultas regulares com o dentista e uma alimentação saudável podem ajudar.
3. Doença gengival ou periodontal
A doença gengival, ou a periodontal, é uma infecção que atinge a gengiva ao redor dos dentes. Trata-se de um problema que pode se complicar, sendo associado à perda de dentes e até com doenças cardíacas.
Embora todos possam sofrer com essa doença, ela é mais comum após os 30 anos. No que se refere às causas, o fumo e doenças, como diabetes e doca seca são fatores de risco importantes.
E como identificá-la? Em geral, o dentista é o profissional responsável por avaliar e diagnosticar a doença, sendo que os principais sintomas são:
- Mau hálito;
- Gengivas vermelhas, inchadas, sensíveis e com sangramento;
- Dentes sensíveis;
- Dor ao mastigar.
É importante dizer que a gengivite é o nome técnico da doença gengival mais leve. Já a periodontite é uma doença gengival avançada. Se estiver com algum dos sintomas acima, marque uma consulta com o seu dentista de confiança!
4. Câncer de boca
O câncer de boca é uma doença grave e que afeta pessoas em todo o mundo, principalmente após os 40 anos. Porém, tem grandes chances de cura se diagnosticada de forma precoce e nas fases iniciais.
E o que pode contribuir para o desenvolvimento dessa doença? Estudos já enumeram diversos fatores de risco, como:
- Fumar ou mascar tabaco;
- Ingerir álcool em excesso;
- Presença do vírus HPV (Papilomavírus humano);
- Alterações genéticas.
Sobre os sintomas, é importante o paciente ter atenção e procurar um dentista sempre que identificar algo anormal na cavidade bucal. Veja os principais:
- Surgimento de feridas e caroços na boca;
- Caroços;
- Língua áspera;
- Mudança na sua mordida;
- Dificuldades para mastigar, movimentar a língua ou engolir alimentos.
5. Aftas
As aftas são pequenas feridas na boca que podem incomodar pessoas de todas as idades. Em geral, não demandam nenhuma intervenção, a menos que durem por mais de 2 semanas.
Vale destacar que existem outros tipos de feridas na boca. O dentista é o profissional certo para identificar a doença e propor o tratamento mais adequado para cada caso:
- Aftas: surgem dentro da cavidade bucal e não são contagiosas.
- Herpes labial: provocada pelo vírus Herpes simplex, surgem nos lábios e são contagiosas. Essa doença não tem cura e as crises podem surgir diversas vezes.
- Candidíase oral: infecção por fungos na boca muito frequente em bebês, pessoas com câncer e diabéticos.
6. Erosão dentária
Chamamos de erosão dentária a perda da estrutura do dente provocada pela ação de um ácido na região bucal. Este ácido ataca o esmalte e gera muitos problemas, de sensibilidade à rachaduras e lesões mais graves nos dentes.
Embora seja um problema grave, ele é facilmente evitável. Em geral, uma boa higiene bucal assegura uma cavidade bucal livre de bactérias, vírus e ácidos nocivos à boca.
7. Sensibilidade dentária
Quem nunca sentiu uma leve sensibilidade dentária, não é mesmo? Este é um problema comum em todo o mundo e nada mais é que um desconforto ou dor ao ingerir certos tipos de alimentos, como:
- Bebidas e alimentos quentes;
- Bebidas e alimentos gelados;
- Doces.
Ter dentes sensíveis é um incômodo real, por isso fale com o seu dentista sobre o assunto. Em resumo, o problema pode estar relacionado à erosão dentária e até abscessos na boca.
Se você tem uma sensibilidade dentária de forma repentina e que não passa com o tempo, é importante marcar uma consulta para uma avaliação mais criteriosa.
8. Dor de dente
A temida dor de dente não é uma doença bucal, mas pode ser classificada como uma emergência odontológica bem assustadora. Os pacientes chegam ao consultório com muita queixa e a causa pode ser bem variada:
- Cárie;
- Abscesso no dente;
- Lesões e pancadas na boca.
9. Infecção na raiz do dente
A dor de dente latejante e duradoura é um indício de infecção na raiz do dente. Mas como isso acontece? Uma das principais doenças bucais tem relação com uma cárie dentária sem tratamento adequado e a má higiene bucal.
As bactérias se proliferam e chegam até a raiz do dente, enfraquecendo-a e causando muita dor. Sem tratamento, elas podem evoluir ainda mais e chegar ao osso da mandíbula.
Em caso de infecção radicular, é necessário realizar um canal dentário. O tratamento remove a bactéria do canal e o dente é selado com a inserção de uma coroa ou obturação.
10. Bruxismo
O bruxismo é uma condição odontológica em que o paciente range os dentes, principalmente enquanto dorme, sem perceber. Este simples ato equivale a centenas de quilos de força sobre os dentes e a mandíbula, provocando diversas consequências, como:
- Rachaduras nos dentes;
- Achatamento da mandíbula;
- Dor na mandíbula e pescoço;
- Dores de cabeça.
Para tratar essa doença bucal, o dentista pode prescrever o uso de protetores bucais noturnos. Eles não impedem o ranger totalmente, mas protegem os dentes de mais danos.
Cuide da sua saúde e fique livre das doenças bucais!
Viu só quantas doenças bucais? A maioria delas está intimamente ligada aos hábitos e cuidados básicos com higiene dos dentes e da boca, mas ainda assim são comuns nos consultórios dos dentistas.
Se você tem ou já teve algum desses problemas, saiba que a escovação regular, com o uso do fio dental são procedimentos eficientes. Além disso, é essencial manter suas visitas ao dentista em dia, marcando uma consulta a cada 6 meses.
Em geral, em caso de qualquer alteração ou dor, procure o profissional de sua confiança. Converse e relate seus problemas e não negligencie sua saúde!